"Ver sair literalmente à rua quem trabalha e ensina nas nossas universidades faz-me ter saudades de uma escola que podia e devia ser a nossa, em que os oradores falam com entusiasmo do que efectivamente sabem (sem a leitura monocórdica de comunicações tão frequente nos congressos), em que o conhecimento fruto do trabalho de investigação é chamado a transformar o mundo cá fora (em vez de se perder nas habituais e estéreis rivalidades académicas) e onde não há lugar para bocejos."
Este é o depoimento da portuguesa Rosa Pomar, que com outros tantos vem se mobilizando para que não fechem o Museu de Arte Popular de Lisboa e hoje estiveram à sua porta em manifestação. Para pensar o que fazer com as leituras que fazemos.
Lembrei de um livro que é um filme que eu li e vi, Fahrenheit 451. Sempre me lembro desse livro quando penso no que faço com minhas leituras. Me pergunto por fim, e se eu não fosse livre para ler.
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