"Cada libro, cada tomo que ves tiene alma. El alma de quien lo escribió y el alma de quienes lo leyeron y vivieron y soñaron con el (...) Los libros son espejos: sólo se ven en ellos lo que uno ya lleva dentro"

(Carlos Ruiz Zafón, La sombra del viento)

domingo, 14 de agosto de 2011

Alberto Mussa - O trono da Rainha Jinga

Já anunciei em post anterior - relacionado ao romance de Miguel Sousa Tavares, Equador - que eu não gosto dos chamados romances históricos. Porém, se em momento anterior tirei o chapéu para Miguel Sousa Tavares, devo neste momento fazer o mesmo ao falar de Alberto Mussa. Fugi dos meus planos durante as férias, li livros que não pretendia e não terminei alguns ainda, mas, sigo em frente. Em uma das minhas visitas à Travessa encontrei os livros de Mussa, autor sobre o qual já tinha escutado falar bem. Uma professora me indicou, a mesma que indicou Mia Couto - que é hoje um dos meus favoritos. Comecei por um dos seus menores, O trono da rainha jinga é um livro policial que se passa no Rio de Janeiro colonial, século XVII. Por ser um livro policial seria uma grande bobagem anunciar aqui muito sobre a obra. Falarei brevemente portanto sobre a estratégia feliz do autor de fragmentar sua história, isso nos permite uma outra experiência ao ler o livro, como ver sob diferentes óticas  os acontecimentos- a partir do ponto de vista de cada personagem - e construir a partir disto nossa própria percepção sobre o que se passa nesta cidade. Algumas pessoas criticaram desejando que o livro fosse mais longo, porém, discordo, acho que o livro tem o tamanho ideal, deixa-nos com o gosto de "quero mais". Indico a leitura.

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