"Cada libro, cada tomo que ves tiene alma. El alma de quien lo escribió y el alma de quienes lo leyeron y vivieron y soñaron con el (...) Los libros son espejos: sólo se ven en ellos lo que uno ya lleva dentro"

(Carlos Ruiz Zafón, La sombra del viento)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mia Couto, O outro pé da sereia.

Tenho um ritual com livros. Com os livros do Mia Couto eu acrescento um item a este ritual. 
Passo a mão na capa, folheio o livro, cheiro as páginas, checo a orelha, leio o que está escrito atrás, leio a última frase do livro. (Somente a última frase) 

No caso dos livros do Mia Couto com epígrafes, eu faço primeiro a leitura de todas as epígrafes. Sinto-as, deixo que falem comigo, e só depois disso é que começo a ler o livro. Li as epígrafes deste livro, O outro pé da sereia,  deitada em um banco numa praça de brasília. Registrei com uma foto. As epígrafes anunciaram-me com clareza algo que confirmei mais tarde, o livro é fantástico, magnífico. 

2 comentários: