tag:blogger.com,1999:blog-23863605607645886212024-03-13T21:54:51.434-03:00Leitores Amigos"Creio que uma forma de felicidade é a leitura." (Jorge Luis Borges)Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.comBlogger232125tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-76663200015444381102014-04-08T19:32:00.001-03:002014-04-08T19:37:55.003-03:00Imaginando casasHoje, dia 08 de Abril de 2014, estamos retomando o blog que ficou parado ou mais ou menos parado por mais de um ano.<br />
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Começo por uma casa imaginária, a do Gui B.<br />
<br />
Todos temos nossos afetos, nossos ensejos, casas que lemos, sonhamos, experimentamos e imaginamos. A do Gui é feita de doce e fica embaixo d'água, a minha é feita de livros e é cheia das minhas muitas saudades. Como seria a sua casa imaginada? Que tal nos contar?<br />
<br />
Este<a href="http://casaaberta.net/filter/casas-imaginarias"> projeto</a> é do site <a href="http://www.casaaberta.net/">Casa Aberta</a> e lá tem outras casas imaginadas que podem ser visitadas. A do Gui é a minha favorita.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwwBCDGxxFNFnnSqqTz-oKud4StrtjaeFawzMmA56EO-NWP3Qpa2QHofPsLQZ_as6rDvENzimgIry7cZAaOSA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
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<br />Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-84511320787102706142013-12-25T12:02:00.000-02:002013-12-25T12:02:15.905-02:00Feliz Natal<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOUaUUxMwrOdSi9DmVGyi0BirqJ8OK1JFTX3qt8OvRi50swjrUO5CN9Z0yDw3ZMITcLnW8dSDpY3haH3Hk_fpzbeGJlbBRWNFwXniIizfLI1efUOcJpoH_c6wvo9cjdXc0cRS8l3EZSW0/s1600/Natal+ANna+Cunha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOUaUUxMwrOdSi9DmVGyi0BirqJ8OK1JFTX3qt8OvRi50swjrUO5CN9Z0yDw3ZMITcLnW8dSDpY3haH3Hk_fpzbeGJlbBRWNFwXniIizfLI1efUOcJpoH_c6wvo9cjdXc0cRS8l3EZSW0/s400/Natal+ANna+Cunha.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Anna Cunha - www.annacunha.com<br /></td></tr>
</tbody></table>
Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-21461215507239166452013-01-04T14:14:00.001-02:002013-01-04T14:14:28.267-02:00Rebecca Dautremer<br /><br /><center><a href='https://picasaweb.google.com/101380888691216579227/LeitoresAmigos?authkey=Gv1sRgCOjz4cq1rsjMfQ#5829628077665334066'><img src='https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjius8LOpEIJAFF4CON_jrpv8NOdtFc_6RhwHd51_w1EM0j4GMXKsmDNjQ61-C7SRVqiQUTg7E672hLIyEbzPxaaVcEzbBe2dVz1-gtJsitrsIBeW84dDHJp1yjMKHUTiXzWDC1JHmwJFw/s288/1.jpg' border='0' width='281' height='224' style='margin:5px'></a></center><br />Rebecca Dautremer é uma professora, escritora e ilustradora francesa. Nosso primeiro "encontro" foi em uma enorme livraria francesa, na prateleira da sessão infantil. Chamo de encontro a minha descoberta de seus livros. Foi amor a primeira vista. Primeiramente a delicadeza de seus traços me chamou atenção por remeterem aos traços do André Neves, ilustrador brasileiro pelo qual tenho enorme apreço. Comprei dois de seus livros, e a semelhança com Neves que me aproximou dela em um primeiro momento, deu espaço para um sentimento de que nunca tinha visto coisas assim antes. Me apaixonei mesmo! Cheguei no Brasil com aqueles dois livros e fiquei pesquisando sobre ela, sobre seus livros, buscando traduções. Menos de seis meses depois a primeira tradução chegou ao Brasil: Princesas: desconhecidas ou esquecidas. Com a tradução vieram outras obras, algumas ainda não traduzidas, e eu pude descobrir novos traços de Rebecca Dautremer. Meu preferido é a sua linda versão para Alice no Pais das Maravilhas - um dos meu livros favoritos. Adquiri tão logo o vi. Ontem adquiri um novo, seu artbook, com seus rascunhos, seu processo criativo, seus projetos. Amei! Gosto muito de ler o pensamento em andamento, desenhos por cima de desenhos, projetos em cima de projetos, bagunça de pensamentos embaralhados, etc. Compartilho então alguns vídeos de entrevistas e de seus trabalhos. Lamento que os vídeos de entrevista estejam em francês, porém, acredito que possam de todo modo nos transportar para esse mundo mágico de Rebecca Dautremer. <br /><br /><a target="_blank" href="http://youtu.be/1NYXAePq980">Art of Alice au pays des merveilles</a><br /><a target="_blank" href="http://youtu.be/PVAhxjv9irw">Interview avec Rébécca Dautremer </a><br /><a target="_blank" href="http://youtu.be/jg0DN_f84wg"><br />L'art de Rébécca Dautremer</a><br /><br /><br /><br /><center><a href='https://picasaweb.google.com/101380888691216579227/LeitoresAmigos?authkey=Gv1sRgCOjz4cq1rsjMfQ#5829628115134535778'><img src='https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiCQpeVW7mBGxWHMTldxwUu8VXACCFbHtMtuPMPeM2MWW_jUUrnV7GrrBxxnUtsry3kKmfuL7NcIMvufYQKgbHn6jm7iSKUO6C0uRn9omiQHdohPw3tz85jUh3HSI9zSo4FIhdO-JdyBY/s288/2.jpg' border='0' width='281' height='222' style='margin:5px'></a></center><br />- Posted using BlogPress from my iPad<br />Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-34528516759296044002012-11-27T12:41:00.000-02:002012-11-27T13:49:59.291-02:00Um pouco de mitologia<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglTUA8lP1lk_AN98aw6J8RV3RPqY7PtVqvvPoifqJdixIMvhXI_R-GVJKPCxha4j2qTaRWeMJSRgpPXg1C69WBj7D0TpVp6Yu_n56bfsJVETxOYQoyVVKZqMMGFnswfSqVYDsG_v9dlHUJ/s1600/Beren_and_Luthien.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglTUA8lP1lk_AN98aw6J8RV3RPqY7PtVqvvPoifqJdixIMvhXI_R-GVJKPCxha4j2qTaRWeMJSRgpPXg1C69WBj7D0TpVp6Yu_n56bfsJVETxOYQoyVVKZqMMGFnswfSqVYDsG_v9dlHUJ/s320/Beren_and_Luthien.jpg" width="214" /></a>Agora já se disse tudo o que estava relacionado à natureza da Terra e seus governantes no início dos tempos, e antes que o mundo se tornasse tal como os Filhos de Ilúvatar o conheceram. Pois elfos e homens são os Filhos de Ilúvatar; e, como os Ainur não entendessem plenamente o tema através do qual os Filhos entraram na Música, nenhum Ainu ousou acrescentar nada de seu próprio alvitre. Motivo pelo qual os Valar estão para essas famílias mais como antepassados e chefes do que como senhores. E, se algum dia no seu trato com elfos e homens, os Ainur tentaram forçá-los quando eles não queriam ser orientados, raramente o resultado foi bom, por melhor que fossem as intenções. As relações dos Ainur na realidade se deram principalmente com os elfos, pois Ilúvatar os fez mais parecidos com os Ainur, embora inferiores em poder e em estatura; emquanto aos homens conferiu dons estranhos.</div>
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</div>
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Pois diz-se, que depois da partida dos Valar, houve silêncio, e, por uma eternidade, Ilúvatar permaneceu sentado, meditando. Falou ele então e disse: - Olhem, eu amo a Terra, que será uma mansão para os quendi e os atani! Mas os quendi serão as mais belas criaturas da Terra; e irão ter, conceber e produzir maior beleza do que todos os meus Filhos; e terão a maior felicidade neste mundo. Já aos atani concederei um novo dom. Ele, assim, determinou que os corações dos homens sempre buscassem algo fora do mundo e que nele não encontrassem descanso; mas que tivessem capacidade de moldar sua vida, em meio aos poderes e aos acasos do mundo, fora do alcance da Música dos Ainur, que é como que o destino de todas as outras coisas; e por meio de sua atuação tudo deveria, em forma e de fato, ser completado; e o mundo seria concluído até o último e mais ínfimo detalhe.</div>
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Ilúvatar sabia, porém, que os homens, colocados em meio ao torvelinho dos poderes do mundo, se afastariam com frequência do caminho e não usariam seus dons em harmonia; e disse: - Esses também, no seu tempo, descobrirão que tudo o que fazem resulta no final em glória para minha obra. - Contudo, os elfos acreditam que os homens costumam ser motivo de tristeza para Manwë, que conhece a maior parte da mente de Ilúvatar; na opinião dos elfos, os homens são mais parecidos com Melkor do que com qualquer outro Ainur, embora Melkor sempre os tenha temido e odiado, mesmo aqueles que lhe prestaram serviços.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4olSw2XE844O1g80lAiIOSulVQNi3H4MClvhpbDKe4PSxu_mDM0O8Brix_1BdJjaAJUcZ-RolhZDkIWSOXI0s4GxpwJl6PZqaRHKq376kEwNm0zNppBcQswZmr2fujAKLD4ShdpUeqPAp/s1600/fin_morg_battle.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="310" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4olSw2XE844O1g80lAiIOSulVQNi3H4MClvhpbDKe4PSxu_mDM0O8Brix_1BdJjaAJUcZ-RolhZDkIWSOXI0s4GxpwJl6PZqaRHKq376kEwNm0zNppBcQswZmr2fujAKLD4ShdpUeqPAp/s320/fin_morg_battle.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Inclui-se, nesse dom de liberdade, que os filhos dos homens permaneçam vivos por um curto intervalo no mundo, não sendo presos a ele, e partam logo, para onde, os elfos não sabem. Ao passo que os elfos ficam até o final dos tempos, e seu amor pela Terra e por todo o mundo é mais exclusivo e intenso por esse motivo e, com o passar dos anos, cada vez mais cheio de tristezas. Pois os elfos não morrem enquanto o mundo não morrer, a menos que sejam assassinados ou que definhem de dor (e a essas duas mortes aparentes eles estão sujeitos); nem a idade reduz sua força, a menos que estejam fartos de dez mil séculos; e, ao morrer, eles são reunidos na morada de Mandos, em Valinor, de onde podem depois retornar. Já os filhos dos homens morrem de verdade, e deixam o mundo; motivo pelo qual são chamados de Hóspedes ou Forasteiros. A morte é seu destino, o dom de Ilúvatar, que, com o passar do tempo, até os Poderes hão de invejar. Melkor, porém, lançou sua sombra sobre esse dom, confundindo-o com as trevas; e fez surgir o mal do bem; e o medo, da esperança. Outrora, no entanto, os Valar declararam aos elfos em Valinor que os homens juntarão suas vozes ao coro na Segunda Música dos Ainur; embora Ilúvatar não tenha revelado suas intenções com relação aos elfos depois do fim do Mundo; e Melkor ainda não as tenha descoberto.</div>
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<div style="text-align: justify;">
J.R.R. Tolkien. <em>O Silmarillion</em>. Martins Fontes, 2009. pp. 35 - 37.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Uma das minhas paixões.<br />
<br />
Ilustração 1: Beren e Lúthien.<br />
Ilustração 2: A batalha de Fingolfin e Morgoth (Melkor)<br />
Retiradas de <a href="http://mundodosenhordosaneis.blogspot.com.br/p/o-silmarillion.html">http://mundodosenhordosaneis.blogspot.com.br/p/o-silmarillion.html</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-61508672371851737802012-08-16T15:52:00.001-03:002012-08-16T15:52:24.660-03:00pó dos livros: THE GIRL WHO HATED BOOKS<div style="text-align: center;"><a href="http://livrariapodoslivros.blogspot.com/2012/08/the-girl-who-hated-books.html?spref=bl">pó dos livros: THE GIRL WHO HATED BOOKS</a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Para dizer que não esqueci e para divertir... </div>Eunícia Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/10350904268813884343noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-22856365047447450272012-07-26T17:51:00.002-03:002012-07-26T17:51:57.756-03:00Como seriam as mesas nos livrosDepois de um longo e tenebroso inverno, retomo as postagens do Blog. A monografia finalmente foi entregue e agora pude retomar algumas atividades prazerosas.<br />
<br />
Deparei-me com essa deliciosa matéria: <a href="http://casavogue.globo.com/LazerCultura/noticia/2012/07/como-seriam-mesas-dos-livros.html">Como seria as mesas nos livros</a><br />
<br />
Um pequeno projeto de uma designer apaixonada por livros, Dinah Fried, recria mesas de cinco romances. Abaixo uma pequena provinha, como seria a mesa do Chá de Desaniversário do chapeleiro maluco e da lebre louca em Alice no país das maravilhas, uma querida que volta e meia retorna ao nosso blog.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3jJ14QjM9VpPoKAlUDcz_aqerwEkH855jOF7tr70o1VyC3qQ2D5PtMkrh42h6CdfVsFYSUNxbBJUfM6Hd2pdxDI11sSlgUw4bQfHzDiHzhJ_fIno6jb0fgBz8fbHZBFCH6VsLvDH3BR0/s1600/foto_pratos_ficcao_05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3jJ14QjM9VpPoKAlUDcz_aqerwEkH855jOF7tr70o1VyC3qQ2D5PtMkrh42h6CdfVsFYSUNxbBJUfM6Hd2pdxDI11sSlgUw4bQfHzDiHzhJ_fIno6jb0fgBz8fbHZBFCH6VsLvDH3BR0/s400/foto_pratos_ficcao_05.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-91641999765693977282012-05-08T12:18:00.001-03:002012-05-08T12:18:45.325-03:00Maurice Sendak (1928-2012)<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Eunícia me apresentou o livro através desta leitura dramatizada feita por Maurice Sendak, o autor. Hoje ele faleceu. No entanto, continua vivo em seus livros, em seus mundos fantásticos, e continua encantando e fazendo sorrir. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/SGwTWd5f4OY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-42042393779354295352012-05-02T19:22:00.001-03:002012-05-02T19:22:24.998-03:00Salão do Livro<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiodqhMiomion1OCgsibjSc5jI0dW_3mdU360ZbTkL9haxJMTugIJseBrOlRs3qHZAJgB9diSux2VL6f1S2yB4FzGZyfjcvbUbpaFkDKekN85b9npnWlWolj3m6pDJERPIZUuP8kARhP0/s1600/149447_451831381500045_100000195626589_2013607_714068068_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiodqhMiomion1OCgsibjSc5jI0dW_3mdU360ZbTkL9haxJMTugIJseBrOlRs3qHZAJgB9diSux2VL6f1S2yB4FzGZyfjcvbUbpaFkDKekN85b9npnWlWolj3m6pDJERPIZUuP8kARhP0/s320/149447_451831381500045_100000195626589_2013607_714068068_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há alguns anos atrás eu conheci a
iniciativa do Salão do Livro FNLIJ aqui mesmo neste blog em uma das postagens
da Eunícia. Nunca tinha tido oportunidade. Horários difíceis, lugar pouco
acessível, etc. Este ano finalmente consegui comparecer ao evento. Certamente
não fui sozinha. Duda, que frequenta as linhas este blog através das minhas
postagens, foi comigo e com o Felipe. Quando chegamos – em torno de 14hs - e
entramos ela olhou para mim e disse: “WOW! Que legal! E podemos ficar aqui até
às 20hs”!! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNr5P1QandOt71HVuDBHvZ6RzYPeWxyhrg0Ksp-GECLQlEr7kz7tNCjTjwJL9qtLDP2tvio1J0GZ3_6fqQ0ETrzZaSBWyQvm7-PgQXEFZW2ib421GXmgTgZJ3BN84JtCwIovQfIGDGL14/s1600/303445_451834774833039_100000195626589_2013632_572757914_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNr5P1QandOt71HVuDBHvZ6RzYPeWxyhrg0Ksp-GECLQlEr7kz7tNCjTjwJL9qtLDP2tvio1J0GZ3_6fqQ0ETrzZaSBWyQvm7-PgQXEFZW2ib421GXmgTgZJ3BN84JtCwIovQfIGDGL14/s320/303445_451834774833039_100000195626589_2013632_572757914_n.jpg" width="320" /></a>Começamos a ver os livros. Ela
parava em todos os estantes como se fossem os únicos, contemplava livro por
livro. Primeiro procuramos um presente para o irmãozinho e ela me disse: “É
claro que sou eu que vou ler para ele”. Depois que escolhemos o livro dele, ela
quis parar para ouvir a conversa com um ilustrador e um autor. Foi muito legal!
As crianças puderam fazer perguntas, desenhar, sugerir enredos, etc. Ela
começou tímida, sentada na parte detrás comigo, depois, se soltou e foi para
frente, fez pergunta, sugeriu enredo, quis falar com o autor depois, quis pedir
dicas de desenho para o ilustrador e assim passamos parte da tarde. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRIX0dRWJYGHAoZhgDRxzI59GUDb-OXI1lxhBjxbjj-6M8bcW2VLy5E6GQ0YYxrdfYcvDyoi820SpeW7Je0aDD5lw6IF9zKBCbEH1Bcp-OEf-fsLMdsY5B_laiGZyhMEyErXsWp4Fx5Bg/s1600/581619_451831008166749_100000195626589_2013604_555401950_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRIX0dRWJYGHAoZhgDRxzI59GUDb-OXI1lxhBjxbjj-6M8bcW2VLy5E6GQ0YYxrdfYcvDyoi820SpeW7Je0aDD5lw6IF9zKBCbEH1Bcp-OEf-fsLMdsY5B_laiGZyhMEyErXsWp4Fx5Bg/s320/581619_451831008166749_100000195626589_2013604_555401950_n.jpg" width="180" /></a>Depois voltamos a ver os livros
para que ela escolhesse o seu presente. Escolheu dois para que eu lhe desse e
mais um com o dinheiro que sua mãe lhe dera. O atendimento nos estandes estava
incrível. A paciência em mostrar os livros, em conversar com as crianças,
deixar tirar foto... Todos os títulos que vi tinham pelo menos um exemplar sem
plástico para que as crianças pudessem manusear. Para além disso, o espaço da
Biblioteca FNLIJ para Crianças contava com diversas estantes cheias de títulos
infantis que poderiam ser manuseados sem qualquer pudor. Podia ser abertos nas
mesinhas ou no chão, que estava cheio de almofadas e pufs coloridos para elas. <o:p></o:p></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Foi uma tarde formidável!
Recentemente o blog “Roedores de Livros” publicou um post chamado: “Como Nasce
um roedor de livros”. A conclusão do post é simples: “Carinho e livros = novos
leitores”. É sempre delicioso participar do nascimento de um roedor de livros
né?! Foi um dia especial...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzgcfsp3Hjvfy5J4bnmri91I4Hn9T4rywWtZdRiefVADA7cqkIQjWY4fTxfYfiTpOMP6NN8ZQ_5id5uRMptr4kSz4gOoWb1bdynivUQwOb1F5BOmzcrvfMQVHoQAIIBYGKqE19wJz9CNg/s1600/385680_451831741500009_100000195626589_2013611_795793374_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzgcfsp3Hjvfy5J4bnmri91I4Hn9T4rywWtZdRiefVADA7cqkIQjWY4fTxfYfiTpOMP6NN8ZQ_5id5uRMptr4kSz4gOoWb1bdynivUQwOb1F5BOmzcrvfMQVHoQAIIBYGKqE19wJz9CNg/s320/385680_451831741500009_100000195626589_2013611_795793374_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-43764086980971154272012-04-27T13:04:00.002-03:002012-04-27T13:09:44.212-03:00Fazedor de fantasias: William Joyce<div style="text-align: right;">
<i style="text-align: center;">"There is more treasure in books than in all the pirate's loot on Treasure Island."</i></div>
<div style="text-align: right;">
<i style="text-align: center;">Walt Disney</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i>*</i></div>
<div style="text-align: right;">
<i style="text-align: center;"><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrSdKKl_XpbL4mo2Xu4_wQSmp14NSpj3a4ipkagznJ75GBsPpnjWi7Zo0DynTwm_rYQSNfURbBFlvS898ns0NVIwsmZKFkmb_0gQ5QZjOFHoO19gPm_-o8IksPjE4ri_UG9_xrU_uJ-3Q/s1600/moontstudios.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrSdKKl_XpbL4mo2Xu4_wQSmp14NSpj3a4ipkagznJ75GBsPpnjWi7Zo0DynTwm_rYQSNfURbBFlvS898ns0NVIwsmZKFkmb_0gQ5QZjOFHoO19gPm_-o8IksPjE4ri_UG9_xrU_uJ-3Q/s320/moontstudios.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"></td><td></td><td></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Equipe da Moonbot Studios com a presença de seu personagem mais famoso. <br />
William Joyce é o que está em pé no canto direito. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Me encantei por ele antes de
saber quem ele era. Quando vi o curta-metragem do post anterior, <i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Adzywe9xeIU">The fantastic Flying books of Mr. MorrisLessmore</a></i>, fiquei com um sentimento de ‘conheço esse traço’. Fui pesquisar.
Deparei-me com William Joice, o diretor, escritor e animador do curta, que fora
um dos participantes do longa-metragem da Pixar: <i>Toy Story</i>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando criança fui ver o <i>Toy Story</i> no cinema. Lembro-me como se
fosse hoje, era um cinema grande que ficava na Praça Saens Pena, fui com a
minha prima e com dois amigos. Lembro-me de toda minha agitação. Aquele tipo de
animação era uma completa novidade. Tudo era incrível, o castelo da cinderela
em seu desenho no estilo Pixar, os brinquedos falantes, com personalidade, e a
história da construção de uma amizade. Não devo ter sido a única criança que
ficava espiando para tentar ver a vida dos meus brinquedos, surpreendê-los em
uma conversa animada. Acreditava ser possível tanto quanto voar com
guarda-chuva como Mary Poppins – quanto a isso, minha mãe me surpreendeu
treinando, pulando da mesa com o guarda-chuva aberto, estava me preparando para
pular pela janela, mas ela interrompeu meu treinamento avisando que meu
guarda-chuva era muito fraco para aquela empreitada. Encantei-me por Toy Story,
vi todos os filmes no cinema, sei as músicas, as falas, e tinha um pequeno
boneco feio de doer que era um Woody de R$ 1,99. Comprar os brinquedos iguais
aos do filme é um privilégio das crianças de hoje que não existia naquele
momento. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando assisti ao curta - <i>Flying Books</i> - de
William Joyce algo me remeteu aquele encantamento primeiro, inicialmente eu não
sabia o que era; o traço familiar chamava atenção, mas não conseguia
identificar o motivo. Aquele mundo fantasioso de livros voadores me emocionou
sobremaneira, e me transportou em 15 minutos tanto quanto <i>Toy Story </i> o fizera mais de
dez anos antes. <o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitjY6AQp1cdpq34WSBvBznXaYM1IZZ10FN47QfTe8H8_ggdj1jxl2_IqMJnkaVmYNhyaJCYevPigrsBjzMCWXGt1nhwtkX6Cn0kXA310bkQD4ftaEFA8FUWe2q_0m8iQIA2V8WErQVehg/s1600/numberlys_char_design_sketches_joebluhm+grande.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitjY6AQp1cdpq34WSBvBznXaYM1IZZ10FN47QfTe8H8_ggdj1jxl2_IqMJnkaVmYNhyaJCYevPigrsBjzMCWXGt1nhwtkX6Cn0kXA310bkQD4ftaEFA8FUWe2q_0m8iQIA2V8WErQVehg/s320/numberlys_char_design_sketches_joebluhm+grande.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rascunhos do Numberlys</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Numberlys – segundo curta-metragem
e aplicativo para tabuletas eletrônicas criado pela <a href="http://www.moonbotstudios.com/">Moonbot Studios</a>, do qual
William Joyce é um dos diretores e produtores executivos – novamente me conduziu
ao mundo encantado e colorido das letras. Este aplicativo, como o <i>Flying Books</i>, foi dirigido e escrito por
ele. O desenvolvimento do aplicativo e do filme é fruto de um enorme trabalho
em equipe, cujos nomes podemos ver no site da Moonbot Studios – inclusive, no
blog - <a href="http://moonbotstudios.blogspot.com.br/">A Lunar Art Adventure</a>, temos acesso aos traços dos diferentes ilustradores que trabalham em conjunto
na criação destas obras de arte. <o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_4Rb1DJa7x4Mx__Ivsf_dlU1DoZe5muiNyTAhejt4lTdnlzOd3OIGcywa-1bWRGp7tx33w9Sfb-yeALyqo9jh14vXBBZkmIODyNncipIcX_TKmu3t1bcAHd1VmvEFs6QzbRtMJ1IJoas/s1600/William.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_4Rb1DJa7x4Mx__Ivsf_dlU1DoZe5muiNyTAhejt4lTdnlzOd3OIGcywa-1bWRGp7tx33w9Sfb-yeALyqo9jh14vXBBZkmIODyNncipIcX_TKmu3t1bcAHd1VmvEFs6QzbRtMJ1IJoas/s320/William.jpg" width="320" /></a>Não parei minha investigação por
aí. Encontrei diversos livros infantis escritos e ilustrados por Joyce. Neste
momento ele está trabalhando em um projeto chamado “The Guardians of Childhood”,
uma trilogia sobre os diversos personagens que fazem parte do imaginário
infantil como Papai Noel ou o Coelho da Páscoa. Comprei o primeiro livro da
trilogia recentemente, The Man in the moon – pra ser exata na segunda-feira 23,
dia do livro, e até ganhei adesivo na Livraria Cultura. Encantei-me com a leitura
de William Joyce. Deleitei-me. Estou ansiosa para comprar os outros livros e
estou esperando com ansiedade pelos próximos projetos da Moonbot e do próprio
Joyce, que no momento está também trabalhando em um filme com a Dreamworks. <o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLLvdy9EB0RRtVDI6Jqk_U1CbB5GSr-L_Jn7uuxa5UDjW-lSLIShB6_2C2GD8ROhjwkp8FNBy5EX6ioL7VXerXJCSy-4XeykTIjrhxNDsrHY9L-wuTVdsN5s-6_SmjMgodDFNDQdqCXr8/s1600/MORRIS_EVITE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLLvdy9EB0RRtVDI6Jqk_U1CbB5GSr-L_Jn7uuxa5UDjW-lSLIShB6_2C2GD8ROhjwkp8FNBy5EX6ioL7VXerXJCSy-4XeykTIjrhxNDsrHY9L-wuTVdsN5s-6_SmjMgodDFNDQdqCXr8/s320/MORRIS_EVITE.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Convite para exibição do curta</td></tr>
</tbody></table>
<span style="text-align: justify;">Me encantei por Joyce sem saber
quem ele era. E de certo modo ele fez parte da minha infância. Esse reencontro
e este novo encontro foram preciosos. Como se aquela máquina fantástica de
fazer encantar que me conduzira pela mão em </span><i style="text-align: justify;">Toy
Story</i><span style="text-align: justify;"> tivesse sido ligada novamente. Como se por um momento, aos 24 anos,
eu voltasse a ter 7 anos no reencontro com Joyce. E é também o novo encontro de
quem tem 24 anos e que pode ver todos esses recursos pensando nos futuros
alunos e nos próximos encontros em sala de aula. Agora, eu me encanto por Joyce
novamente, e sei muito bem quem ele é. </span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyH_cmBFuZ3ZaPI1wP16qLLooUdbvDBTy5xfOdgCXTlAHHoj2kpheTY_RN7c-7fHBz6QpkBrPsLPTH1bmBip5849qcDAmb1UiIvrwJKXaM-bD8FYitQ8JvnJbW1Id-FNNAqItgiwVISCc/s1600/MOONBOT_2010.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyH_cmBFuZ3ZaPI1wP16qLLooUdbvDBTy5xfOdgCXTlAHHoj2kpheTY_RN7c-7fHBz6QpkBrPsLPTH1bmBip5849qcDAmb1UiIvrwJKXaM-bD8FYitQ8JvnJbW1Id-FNNAqItgiwVISCc/s320/MOONBOT_2010.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cartão de Natal de 2011 da Moonbot Studios. <br />
Um novo mundo que se construia na frente do Senhor Morris Lessmore e para mim, de igual modo, um novo mundo se desvelava. </td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-38306965351794327912012-04-19T16:11:00.000-03:002012-04-19T16:11:51.577-03:00The Fantastic Flying Books of mr Morris Lessmore<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9LhFelR7c3WneZgJmX22l37zZT1tpvI9rmwdKRIsNsHupLJdcUWbXrHL3pO3VDZBSubulFOHuqf_sFkli3NraE9RsAq09v0q4j2Gi5xQOVjQwMTHFu5NBcn7BJnKwHOU5mWoDccPjzQc/s1600/the-fantastic-flying-books-of-mr-morris-lessmore.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9LhFelR7c3WneZgJmX22l37zZT1tpvI9rmwdKRIsNsHupLJdcUWbXrHL3pO3VDZBSubulFOHuqf_sFkli3NraE9RsAq09v0q4j2Gi5xQOVjQwMTHFu5NBcn7BJnKwHOU5mWoDccPjzQc/s320/the-fantastic-flying-books-of-mr-morris-lessmore.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div>
O site da Revista de História da Biblioteca Nacional tem uma coluna para a qual eu contribuo chamada "Cine-História". Semanalmente um novo artigo é publicado, hoje foi o <a href="http://www.revistadehistoria.com.br/secao/cine-historia/colorindo-novos-mundos">"Colorindo Novos Mundos"</a> sobre o filme/livro/aplicativo. </div>
<div>
Para aqueles que ainda não viram o curta, está inteiramente disponível via youtube, vale a pena ganhar os 15 minutos do vídeo. Anexei-o abaixo. Divirtam-se. </div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/_s-zbwm1f7M/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/_s-zbwm1f7M&fs=1&source=uds" />
<param name="bgcolor" value="#FFFFFF" />
<embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/_s-zbwm1f7M&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>
<div>
<br /></div>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-62531044044960137962012-04-16T22:11:00.000-03:002012-04-19T14:11:02.050-03:00Troca Troca<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2fyQ6_cXGQEGY_yklXvMmLT1kmAWXBuaO6n-Y865v4k-UNU6vh3UZvdvpHw4ir0hsVghtbNqWgfdvxiAxA0oeTp3Kt_mbXU_5IfYzYRRxX1il478NOxLcOcoEKbKdXK608-c1NwHvGDM/s1600/livro+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2fyQ6_cXGQEGY_yklXvMmLT1kmAWXBuaO6n-Y865v4k-UNU6vh3UZvdvpHw4ir0hsVghtbNqWgfdvxiAxA0oeTp3Kt_mbXU_5IfYzYRRxX1il478NOxLcOcoEKbKdXK608-c1NwHvGDM/s320/livro+(1).jpg" width="320" /></a></div>
<div class="Body1" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Minha paixão pelos livros é uma das minhas características mais evidentes. Meu quarto demonstra esse amor. Gosto de ler, de comprar, de cheirar, folhear, contemplar e emprestar. Eu gosto muito de emprestar meus livros, de permitir outros encontros. E, apesar da minha enorme vontade de comprar e tê-los, sinto um prazer indizível em ler livros emprestados. Não qualquer livro emprestado, não simplesmente ver na mão de um amigo e pedir, mas quando ouço meu colega falar sobre o que sentiu ao ler o livro; ou quando olha para mim um amigo e diz: li um livro que você vai gostar. Estes livros emprestados eu amo. Sinto como se uma parte da pessoa viesse de brinde no livro e como se uma parte de mim fosse de volta com o livro. Também por isso amo emprestar, é um ato de extrema confiança, emprestar livros, sobretudo aqueles que não são emprestáveis. Meus livros são viajados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Tenho uma amiga que adora marcar meus livros, uma vez que ela é extremamente respeitosa, sempre o faz de lápis, eu permito sem pudor. E então, quando eu vou consultar um livro meu, lá está um sorriso, um coração, uma flor, ou um sol em alguma passagem que lhe marcou. Então eu sorrio por ter acesso ao que ela sentiu quando leu meu livro, uma parte dela segue comigo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu sempre ofereço meus livros de bom grado, pois gosto de compartilhar sentimentos. O último livro que li – sobre o qual postei recentemente - era emprestado, um desses em que eu soube parte do que esta leitora amiga sentiu quando leu o livro e ela me emprestou com coração alegre. (ou fingiu muito bem.) Tenho o costume de trocar livros com ela. Ela me empresta os dela com frequência, e eu lhe empresto os meus. Compartilhar livros, por vezes, é quase como compartilhar segredos. Muito dizem sobre nós as nossas estantes, nossas escolhas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Body1" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Por vezes, ao comprar um livro, já penso em dois ou três amigos para os quais quero mostrar os títulos. Compartilhar livros é outra forma de amor e de amar eu penso. Deixar aquelas partes de mim morarem em outras casas por um período de tempo e recebê-los de braços abertos quando retornam de mãos dadas com partes dos outros. Aprendi com outra amiga – que hoje mora em outro país - a valorizar as viagens e as guerras que travam meus livros e a saber que enquanto um livro nosso está em outra casa, é um pedacinho de nós que mora lá. Por isso, o empréstimo requer confiança, intimidade e amizade, para ter certeza de que não importa o tempo que se passa, cuidarão bem daquele pedaço meu. </span><span style="color: windowtext; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-11815638556894503612012-04-07T16:17:00.002-03:002012-04-09T12:31:33.160-03:00Viajando de tremBem, Eunícia me emprestou o livro e eu entrei no trem, viajei para Lisboa. Uma vez que retornei da viagem, decidi retomar os planos de conhecer Portugal. Comprei as impressões de Pessoa sobre a mesma cidade, fui ver os mapas da cidade, decidida que estou, comecei a orçar tudo. Para além disto comprei o livro e dei de presente para outro leitor amigo (e outras coisas mais), convidei-o para ir comigo em uma destas viagens que pretendo fazer, para estar sempre comigo, nas minhas aventuras e descobertas. Esse livro foi uma viagem inesquecível e por isso, tive que dividir com ele. <div class="separator"style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT4LoUcyU-I2J1z4hEIsX0m2_z2AVWvwH7ifdrbyNwCOur0rZAhqGDtjBmT54dfi8VPe-6uYQuY5RxvIZfqPTuO_ZSi0ftEKwYbRoCOsVAudwsAgvIs9mXngsG_Gk2c9JkrAXfYI7S9L4/s640/blogger-image-650750087.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT4LoUcyU-I2J1z4hEIsX0m2_z2AVWvwH7ifdrbyNwCOur0rZAhqGDtjBmT54dfi8VPe-6uYQuY5RxvIZfqPTuO_ZSi0ftEKwYbRoCOsVAudwsAgvIs9mXngsG_Gk2c9JkrAXfYI7S9L4/s640/blogger-image-650750087.jpg" /></a></div>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-89457554402247240392012-03-14T19:55:00.000-03:002012-03-14T19:55:12.574-03:00Hibisco Roxo<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-Ho8O2t618N_LM8Qi-S67jIfrKAaDI27zcJnjmwhf-whWdEvPxVl9FM3fu40kYguZSmmumC2FH5vz5xuyBgzCE5c_asscioRHmHDeZ4COf7YqFKW0NqLD_GfO_dLZzuUIS0DI6FY83bE/s1600/1258712167hibiscus_syriacus_lavender_chiffon_notwoodone_web1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-Ho8O2t618N_LM8Qi-S67jIfrKAaDI27zcJnjmwhf-whWdEvPxVl9FM3fu40kYguZSmmumC2FH5vz5xuyBgzCE5c_asscioRHmHDeZ4COf7YqFKW0NqLD_GfO_dLZzuUIS0DI6FY83bE/s320/1258712167hibiscus_syriacus_lavender_chiffon_notwoodone_web1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">hibisco roxo</td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quando conheci Chimamanda Adichie eu estava em um período de enormes descobertas acadêmicas e passos gigantescos estavam sendo dados na contramão dos meus enormes receios, medos. Eu me encantei quando a ouvi falar sobre o <i><a href="http://www.ted.com/talks/lang/en/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story.html">Perigode uma História Única</a></i>. O encantamento me levou imediatamente a procurar o único livro traduzido até aquele momento: “Meio Sol Amarelo”. Li e fiquei completamente apaixonada. O livro roubou-me o fôlego de tal modo que não consegui sequer guarda-lo para mim ou apenas em mim, passei para frente. Sabia que este era o segundo livro desta Nigeriana encantadora. Quando o primeiro – “Hisbico Roxo” – foi finalmente publicado no Brasil, não resisti e comprei-o. Primeiramente, tive medo de me decepcionar. Quando lemos um excelente livro de um autor, quase uma epifania e temos medo de ler outro que não cause em nós a mesma excitação, emoção, alegria, dor... <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não me decepcionei. Hisbico Roxo é ainda mais forte que o primeiro, mais duro, mais cruel. Deparei-me com uma realidade não apenas desconhecida – como fora a guerra civil nigeriana no primeiro romance – deparei-me com os horrores de todo e qualquer extremo. De fato, como raras vezes acontece em alguns bons livros, parei estupefata diante de mim mesma e de toda minha potencialidade para crueldade. Levei um susto. Respirei. Li mais um pouco. Chorei. Todas as minhas identidades sendo ativadas de uma vez só, tudo ao mesmo tempo e agora: cristã, mulher, historiadora, filha, irmã, aluna, professora, sobrinha, prima... Tudo ali. Sintetizado em cenas esparsas. Nebulosas. Duras. Cruéis. Fui confrontada e em muitos momentos, fiquei sem resposta plausível e sem palavras possíveis. O silêncio ficou em mim, somente agora – mais de 6 meses depois de tê-lo terminado – é que sento para escrever, não sobre o livro, mas sobre mim mesma; sobre o que senti, e ainda sinto...<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Toda a luta de Kambili para encontrar seu lugar diante das identidades conflitosas e para lidar com a intolerância religiosa de seu pai ecoa ainda dentro de mim. Quase como se pudesse partilhar ali daquela história, como se fosse um pouco minha. Talvez este seja um grande atributo de Chimamanda, trazer-nos para perto de uma realidade outra, distante. Apresentar outros lados de outras moedas. Colocar-nos diante de outros Outros para que, quem sabe, eventualmente se transformem em nós. <o:p></o:p></div>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-66935929811793048592012-03-07T18:04:00.001-03:002012-03-07T18:04:10.393-03:00A história de "Keep Calm and Carry On"Para além da história dos dizeres, o vídeo traz também lindas imagens de uma livraria inglesa que encontrou os cartazes e trouxe novamente os dizeres para atualidade, inclusive possibilitando um sem número de adaptações.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="http://www.youtube.com/embed/FrHkKXFRbCI?fs=1" width="480"></iframe>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-83747638344460324032012-02-28T15:28:00.000-03:002012-02-28T15:28:57.098-03:00Book Shelf Porn<div style="text-align: center;">Acho que esse site já passeou por nossas postagens. </div><div style="text-align: center;">De qualquer modo, é sempre uma boa indicação. </div><div style="text-align: center;"><a href="http://bookshelfporn.com/">http://bookshelfporn.com/</a> </div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwgrqd9cZVmAi4eQViqb1XHzDTRskuAp7JmzCvLprqVzwF4utNHbaXemMhURavbgWaSdJLWg6dxNHOCSc5Eua1rEGwgR8v5FdRrg8rfelEySuq-drFT7yDQ3ylGhSpTDhHF-Vy6StQNSY/s1600/tumblr_lnr7d31XSn1qzupj0o1_1280.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwgrqd9cZVmAi4eQViqb1XHzDTRskuAp7JmzCvLprqVzwF4utNHbaXemMhURavbgWaSdJLWg6dxNHOCSc5Eua1rEGwgR8v5FdRrg8rfelEySuq-drFT7yDQ3ylGhSpTDhHF-Vy6StQNSY/s320/tumblr_lnr7d31XSn1qzupj0o1_1280.jpg" width="239" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Esta é uma das lindas imagens que encontrei no site, para amantes de livros. :)</div>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-18446347671448345562012-01-24T21:31:00.001-02:002012-01-24T21:31:45.619-02:00Para todos... Trocando o I pelo WE...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr6t73G5jkiPs3I-_nIwEJUen3vZh3xzi72G11MuMD5fMEHWGtvKy29QcDHWqhOvB47-3vvDrzUlBcbSyBh2o7LLRCljDmT6XHnn_hzxfqFV_QbUSpVIxU3YAZFEZrFTBtSh9_Cf6wYzc/s1600/I-Heart-Books-Right.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr6t73G5jkiPs3I-_nIwEJUen3vZh3xzi72G11MuMD5fMEHWGtvKy29QcDHWqhOvB47-3vvDrzUlBcbSyBh2o7LLRCljDmT6XHnn_hzxfqFV_QbUSpVIxU3YAZFEZrFTBtSh9_Cf6wYzc/s320/I-Heart-Books-Right.jpg" width="320" /></a></div><div align="center">Via <a href="http://www.designsponge.com/">Design Sponge</a></div>Eunícia Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/10350904268813884343noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-46344721611825806312012-01-23T12:18:00.000-02:002012-01-23T12:18:56.552-02:00Let's Make Some Great Art<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_hoX3Ft0zUCW4_qzX4mpn2QQi0TKXbf3uSNylk28OkwgZLMc6HTUpC-q-ZCpGfK4YaCXZAc5CeIxHQ1_A6DZ4fdOCFLzLeJrSl95ppdUSwE78ZsBrybhULUV0n5LSEGyLzwSG8FGCq3M/s1600/Marion+Deuchers.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nfa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_hoX3Ft0zUCW4_qzX4mpn2QQi0TKXbf3uSNylk28OkwgZLMc6HTUpC-q-ZCpGfK4YaCXZAc5CeIxHQ1_A6DZ4fdOCFLzLeJrSl95ppdUSwE78ZsBrybhULUV0n5LSEGyLzwSG8FGCq3M/s1600/Marion+Deuchers.jpg" /></a></div><div align="center">Desejo... </div><div align="center">Descobri hoje e quero presentear alguém.</div><div align="center">Os livros de arte no Brasil são MUITO caros e destinados a apenas um tipo de público: os conhecedores.</div><div align="center">Há poucas iniciativas para fazer amantes de arte ou artistas.</div><div align="center">Não pensam em crianças, em pessoas com pouca instrução ou com dificuldades...</div><div align="center">Uma lástima. </div><div align="center">Queria viajar para visitar MIL livrarias e comprar todos os que eu desejasse.</div>Eunícia Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/10350904268813884343noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-83570784952956888752012-01-12T08:53:00.002-02:002012-01-12T08:53:54.096-02:00Porque os livros dançam...<div style="text-align: center;">Em nossas mentes e na estante...</div><div style="text-align: center;">:)</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=zhRT-PM7vpA&feature=related&noredirect=1">ORGANIZING THE BOOKCASE</a> </div>Eunícia Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/10350904268813884343noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-79161635746732470192012-01-05T14:21:00.002-02:002012-01-05T14:22:24.692-02:00Trem Noturno para LisboaTerminei ontem.<br />
Deixei-me envolver por uma prosa que se assemelha à Zafón, mas que traz imagens poéticas como Mia Couto.<br />
Deixei-me envolver por Gregorious e Amadeu. Fui os dois e todos os outros personagens. <br />
E ainda fui eu, através de suas personas.<br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Desejo: ser aquele que após ler já não mais resta a tinta... </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://entremulhereseletras.files.wordpress.com/2011/04/trem-noturno-para-lisboa.jpg&imgrefurl=http://entremulhereseletras.wordpress.com/2011/04/18/trem-noturno-para-lisboa/&usg=__CGKJ6QxyVDSfUC2-VBksuKHGTeA=&h=490&w=330&sz=21&hl=pt-BR&start=2&sig2=pGiSJXseKfqNZu_lmlAnmg&zoom=1&tbnid=RXnN5VdLwDUe4M:&tbnh=130&tbnw=88&ei=ZM0FT4X6BojAgAeix9mdAg&prev=/search%3Fq%3Dtrem%2Bnoturno%2Bpara%2Blisboa%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img height="130" src="http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSKITntjGfIbuIGyw-WG4l6aXr1eq5d8pojWjYkwszFTmRYQlC-R6Knqfw" width="88" /></a></div>Eunícia Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/10350904268813884343noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-1508947863629146692011-11-28T16:20:00.000-02:002011-11-28T16:20:03.304-02:00Arte em livros<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu2/foto/0,,58710484,00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu2/foto/0,,58710484,00.jpg" width="305" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Artista plástico Brian Dettmer cria suas peças a partir de livros antigos. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">para conhecer outras peças é só entrar no site de Brian:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://briandettmer.com/">Brian Dettmer</a></div>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-39321474642500210292011-11-01T19:10:00.001-02:002011-11-01T19:11:31.837-02:00Encontro com Autores - Daniel Munduruku<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/aEdGxYVXXFE?fs=1" width="459"></iframe>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-20418527035680234352011-09-21T16:38:00.000-03:002011-09-21T16:38:24.618-03:00Várias formas de ler e de dizer...<iframe width="459" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/-OIcy0xcGEg?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-84700154354258446472011-08-31T10:14:00.000-03:002011-08-31T10:14:05.158-03:00Reino das palavras: pesquisando no Real Gabinete Português de Leitura.<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i>“Penetra surdamente no reino das palavras”<o:p></o:p></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i>(Carlos Drummond de Andrade)</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eu ainda acredito que as palavras são parte de um mundo mágico, encantado, que se oferece aos poucos para aqueles que sedentamente buscam-no. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">As bibliotecas muitas vezes nos transportam para este mundo tão ruidosamente silencioso. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ontem sentei-me no Real Gabinete Português de Leitura, localizado no centro do Rio de Janeiro, como quem é transportado <span> </span>não para o passado, mas simplesmente para o tempo sem tempo das palavras. Afundei-me profundamente naquela atmosfera inebriante e mágica de quem procura, espera e contempla as letras mudas que formam sons, viram fala, falas poesias, cantigas, preces. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Enquanto pesquisava fui lindamente interrompida por um grupo de crianças do sexto ano de uma escola municipal que adentrou respeitosamente o recinto – imagino que as instruções da professora foram extremamente eficazes, pois entram com zelo, contemplando respeitosamente o local. Certamente muitos demonstravam em suas faces o descontentamento por estarem ali, outros sabiam que adentravam um local deslumbrando, porém, chamou minha atenção um menino em particular...<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Parou na porta enquanto entrava atabalhoadamente, como se surpreendesse com a descoberta de que ao caminhar pelo reino das palavras é preciso antes de tudo, quietude. O jovenzinho não sabia se sorria, se ficava boquiaberto, não sabia sequer para onde olhar. Revezava as expressões ainda paralisado, vislumbrava dali mesmo o mundo encantado das palavras. Achegou-se aos poucos, como quem cautelosamente pede permissão, e sorrindo longamente tocava as colunas como se pelo tato reconhecesse o local. Nunca tinha visto tantos livros, pude ler seus lábios enquanto demonstrava seu espanto para um colega de classe e ase aproximava de sua professora empenhada em explicar-lhes mais. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Acredito que uma das mais belas coisas em ser professor é justamente tomar o aluno pela mão e lhe sussurrar docemente “penetra surdamente no reino das palavras” e aos poucos apresentar-lhe linguagens, vida, palavras... <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Foi uma bela interrupção. <o:p></o:p></div>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-72375534122896607542011-08-25T12:49:00.000-03:002011-08-25T12:49:32.010-03:00Namore uma garota que lê<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px;"></span><br />
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.<br />
Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.</div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.</div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Compre para ela outra xícara de café.<br />
Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da <em style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-style: italic; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Irmandade</em>. Entenda que, se ela diz que compreendeu o <em style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-style: italic; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Ulisses</em> de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.<br />
É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.</div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">É que ela tem que arriscar, de alguma forma.<br />
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.</div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.</div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série <em style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-style: italic; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Crepúsculo</em>.</div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.<br />
Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.<br />
Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.</div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.</div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.</div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-style: italic; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico</em></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-style: italic; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Tradução e adaptação – Gabriela Ventura</em></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 24px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">Texto retirado <a href="http://quinasecantos.wordpress.com/2011/04/28/prato-do-dia-namore-uma-garota-que-le-rosemary-urquico/">daqui</a></div>Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2386360560764588621.post-89471796680775789702011-08-14T01:52:00.001-03:002011-08-14T20:04:29.216-03:00Alberto Mussa - O trono da Rainha JingaJá anunciei em post anterior - relacionado ao romance de Miguel Sousa Tavares, Equador - que eu não gosto dos chamados romances históricos. Porém, se em momento anterior tirei o chapéu para Miguel Sousa Tavares, devo neste momento fazer o mesmo ao falar de Alberto Mussa. Fugi dos meus planos durante as férias, li livros que não pretendia e não terminei alguns ainda, mas, sigo em frente. Em uma das minhas visitas à Travessa encontrei os livros de Mussa, autor sobre o qual já tinha escutado falar bem. Uma professora me indicou, a mesma que indicou Mia Couto - que é hoje um dos meus favoritos. Comecei por um dos seus menores, <i>O trono da rainha jinga</i> é um livro policial que se passa no Rio de Janeiro colonial, século XVII. Por ser um livro policial seria uma grande bobagem anunciar aqui muito sobre a obra. Falarei brevemente portanto sobre a estratégia feliz do autor de fragmentar sua história, isso nos permite uma outra experiência ao ler o livro, como ver sob diferentes óticas os acontecimentos- a partir do ponto de vista de cada personagem - e construir a partir disto nossa própria percepção sobre o que se passa nesta cidade. Algumas pessoas criticaram desejando que o livro fosse mais longo, porém, discordo, acho que o livro tem o tamanho ideal, deixa-nos com o gosto de "quero mais". Indico a leitura.Agnes Alencarhttp://www.blogger.com/profile/09426373179293902185noreply@blogger.com0